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MICHAEL PONTES

Últimos dias do Governo Bolsonaro está sendo marcado pelo caos em vários setores

O Governo do Presidente Jair Messias Bolsonaro vai chegando ao fim de forma melancólica e com sérios prejuízos para a população, os recentes cortes feitos pelo governo, atingiram principalmente à saúde e a educação, que estão com sérios problemas para pagar contas básicas.

Só na saúde o corte foi de mais de 1 bilhão de reais, deixando setores da pasta com praticamente 0 em caixa, uma das áreas mais afetadas foi a compra de medicamentos, o Governo Federal praticamente suspendeu qualquer compra até o final do ano.

Na educação a situação é ainda mais grave, os institutos federais e as universidades federais estão com o seu caixa literalmente zerado, não foi repassado dinheiro para pagamento de contas básicas, a UFRN anunciou que os pagamentos de fornecedores e bolsas e auxílios que estavam programados para essa semana não têm mais data para acontecer. A situação afeta inclusive o pagamento dos salários dos trabalhadores terceirizados – são cerca de 1.500 pessoas.

“É uma situação dramática para os gestores. Não lembro de nenhuma outra ocasião em que as universidades tenham chegado a esse ponto. Normalmente são feitos bloqueios orçamentários no início do ano, até que se tenha um quadro mais claro da arrecadação, e são desfeitos. Nesse caso, são cortes no último mês do ano, inclusive sem entrada de financeiro para pagamento do que já tinha sido empenhado, ou seja, daquilo que já tinha se comprometido a pagar”, afirmou o reitor José Daniel Diniz Melo.

No caso da assistência estudantil, a implicação é o não pagamento das bolsas dos meses de novembro e dezembro para bolsistas de pesquisa, extensão e apoio técnico, afetando a 2.817 estudantes de baixa renda que são beneficiados por estas modalidades de bolsa.

Ainda há impacto do não pagamento de auxílios para a permanência dos discentes em situação de vulnerabilidade socioeconômica, principalmente no interior do estado. Não serão pagos 5.632 auxílios, distribuídos da seguinte forma:

  • 1.112 auxílios para alimentação,
  • 1.668 auxílios para a moradia,
  • 2.745 auxílios para transporte,
  • 96 auxílios creche
  • 21 auxílios atleta.

Também não serão pagos produtos e serviços para as residências universitárias, que garantem a moradia para cerca de 900 estudantes, bem como a produção de alimentação para o sistema de refeitórios do Restaurante Universitário, o qual atende em média 3.000 estudantes diariamente.

O corte do pagamento dos bolsistas de extensão gera uma preocupação ainda maior, porque muitos deles prestam relevantes serviços a população de forma direta, principalmente na saúde.

A situação também afetou a segurança pública, a PRF diz não ter condições financeiras para fazer a manutenção dos veículos e a PF não tem dinheiro para emitir passaportes.

A tentativa de reeleição a todo custo, está saindo caro para o povo Brasileiro.

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